11 de maio
Cobiça
Leitura Bíblica: Ezequiel 33.30-32
Deus revelou a Ezequiel um problema que os seus ouvintes ignoravam. Mostravam-se religiosos e expressavam devoção, mas alimentavam a cobiça no seu coração. Dominados por um desejo ávido de ganhos injustos, eram condenados pela Lei de Deus: “Não cobiçarás” (Êx 20.17a). Precisavam confessar seu pecado e corrigir a sua vida para ouvir o profeta com proveito e obedecer a Deus.
A cobiça é a base de muitos erros (pecados). Geazi, servo de Eliseu, viu que o profeta resolveu não aceitar os presentes oferecidos por Naamã e correu atrás do oficial, alegando que Eliseu mudara de idéia! Recebeu os bens e guardou-os secretamente. A cobiça o levou a mentiras e enganos, e por isso foi julgado pelo profeta, que sabia de tudo por revelação de Deus. A lepra sempre lembraria Geazi do seu pecado (2 Rs 5). Jesus ensinou que olhar para outra mulher e desejá-lá é o mesmo que o ato de adultério (Mt 5.27) e que ninguém pode servir a Deus e ao dinheiro também (Mt 6.24). Mais tarde, Paulo escreveu que a ganância é idolatria (Cl 3.5). Aquilo que colocamos no lugar de Deus – o primeiro lugar – torna-se objeto da nossa adoração. João contou a história de Diótrefes, que gostava de ser o mais importante. O foco da sua adoração era ele mesmo na posição desejada, sem considerar o prejuízo à causa do Evangelho (3 Jo 9).
No contexto do versículo em destaque, Paulo mostra que a cobiça é uma manifestação da (má) natureza que herdamos de Adão, incapaz de cumprir a lei de Deus. Mas a culpa é nossa se fazemos o que não queremos e não fazemos o que devemos fazer. Graças a Deus por Cristo, que com o seu sangue nos libertou da escravidão do pecado. Por isso devemos evitá-lo, buscando agradar a Deus com a nossa vida.
Quem cobiça despreza a bondade de Deus.